ciúme no relacionamento
Relacionamento

Como diminuir o ciúme no casamento

O ciúme pode derivar das mais variadas causas: abandono, ausência de autoconfiança, autoestima, sensação de posse do parceiro, dentre muitos outros.

Pessoas são complexas, cada um possui sua própria história. Portanto, qualquer tipo de insegurança que te acompanha hoje deriva de toda sua experiência de vida, é a soma também de tudo aquilo que devia ter sido moldado durante o processo de sua formação cognitiva até os dias atuais. 

A notícia boa é que quando tomamos consciência de nossas sombras ou ao menos conseguimos identificá-las, podemos trabalhar e melhorar tudo o que nos atrapalha dentro de um relacionamento e inclusive fora dele, na nossa individualidade. Inclusive, traumas e inseguranças quando não equilibrados, devem ter acompanhamento e ajuda de um profissional, pois afeta não somente sua vida amorosa, mas também todas as outras áreas dela.

O ciúme nos mantém em um estado de apreensão e preocupação constante.

Ele surge como um sinal de alerta (ameaça) quando acreditamos que algo não está indo bem ou ao menos como desejamos que estivesse. 

O ciúme nada mais é do que uma certeza momentânea e imaginária, que pode ser real ou criada e faz parte do nosso instinto querer eliminar 

Por isso é que conversas são extremamente necessárias dentro de um relacionamento, ao conversar entre vocês e exporem os seus limites o outro passa a ter conhecimento e pode tentar compreender melhor suas inseguranças.

Como amenizar o ciúme dentro da relação

  • Análise dos ciúme: Esse é o momento onde precisa ser feito uma auto análise, identificando o que despertou em você esse sentimento e questionar o motivo do ciúmes. Caso tenha acontecido algo no passado, converse com o seu parceiro ou parceira.
  • Deixe suas intenções claras: todos nós gostamos de clareza dentro de um relacionamento, isso serve para tomarmos diretrizes e ter controle sobre nossa própria vida, sejam sobre as reais intenções, sentimentos. Caso elas se modifiquem ao longo do relacionamento, comunique ao seu parceiro ou parceira.
  • Trabalhe a confiança no relacionamento: Repito! O diálogo é a melhor forma de fazer o outro tentar compreender o que se passa dentro de você. Sem comunicação o outro não tem conhecimento do que te afeta e se ele não sabe, como vai poder melhorar, não é mesmo?! É bacana esclarecer também que ninguém muda ninguém, o que pode ser feito é expressar ao seu parceiro como você se sente e observar qual será a reação dele. Conversas entre duas pessoas maduras e a compreensão de cada uma delas geram confiança ao parceiro ou parceira.
  • Eleve sua autoestima, autoconfiança (amor próprio): para antes fazer alguém feliz, você precisa primeiro estar feliz consigo mesmo, afinal, só conseguimos proporcionar ao outro o que plantamos dentro de nós. Se sou amor, darei amor. Pessoas com autoestima elevada confiam em si mesmas, distinguem condutas que merecem atenção e quais não, enfim, amor próprio. Lembrando que amor próprio não é o dizer adeus ao mundo, porque me amo, sou maravilhosa ou maravilhoso demais para ter uma outra pessoa, mas sim, saber distinguir os excessos, o que merece sua atenção e o que não merece. Portanto, se cuide, exercite sua mente e corpo.
  • Trabalhe o comportamento controlador: fomos controlados na infância e devido a esse comportamento espelhamos o mesmo, queremos controlar. Gostamos da sensação de estarmos seguros o tempo todo, de controlar as situações para que sejam da nossa maneira porque assim tudo caminha bem (pelo menos dentro da nossa mente), tenho uma notícia boníssima para você: é impossível controlar a liberdade de alguém. Ninguém controla ninguém, ninguém muda ninguém e no máximo o que podemos fazer é expor ao outro o que nos afeta e observamos qual será a reação dele da comunicação em diante. Invista em autoconhecimento.
  • Não se compare e não compare: não compare você a outro alguém e nem mesmo um relacionamento anterior que tenha vivido (passado). São pessoas livres que se escolheram, portanto, a sua história com ela não pode ser baseada em uma outra senão apenas a que vocês irão construir juntos.
  • Mantenha vida social: o casal geralmente quando estão apaixonados demais no início acabam se afastando de familiares e amigos colocando o relacionamento todo num pedestal, passando a viver em função do outro. Cada pessoa precisa da sua individualidade. Essa postura pode ser extremamente nociva, sendo inclusive porta a um relacionamento tóxico.
  • Terapia: quando a pessoa passa a não ter controle dentro de sua própria mente sobre o que é excesso e o que não é o ciúmes se torna algo patológico. Nesse caso, reconhecendo que ele é recorrente e sem motivo aparente, é necessário buscar ajuda de um profissional para equilibrar os seus conflitos internos que estão impactando na sua forma de se relacionar.Ciúmes: um sinal de alerta e cuidado nos relacionamentos

Tudo o que está mal resolvido dentro de nós irá se espelhar em nossa vida, em todos nossos relacionamentos, seja ele um relacionamento familiar, amoroso e também nas amizades. Busque o autoconhecimento e viva um amor livre, com traumas resolvidos dentro de si. Se ame primeiro para então depois poder amar o outro.

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